O Paço da Câmara Municipal é dos mais importantes exemplares da arquitetura civil colonial brasileira. Sua fachada principal é formada por arcadas de pedra de cantaria, que repousam sobre colunas toscanas superpostas por 13 janelas de púlpito com grades de ferro. Sua planta se desenvolve em torno de um pátio central, onde foi aberta cisterna e colocada escadaria com degraus e corrimões revestidos de mármore. A escada dá acesso ao Salão Nobre e ao Plenário Cosme de Farias.
A construção da primeira Câmara de Salvador ocorreu no ano de 1549. Edificada a maneira dos índios com paredes de taipa e telhado de palha, recebeu o título de Casa de Audiência e Câmara. Então em 1551, a Câmara foi feita de pedra e cal, coberta por telhas. Esta segunda construção recebeu a denominação típica portuguesa de Casa da Cadeia e Câmara. Ao longo dos anos e das necessidades que surgiam, acrescentaram-se novas dependências. Nove anos depois, o Governador Geral do Brasil, Francisco Barreto de Menezes, ordena a construção de uma nova Casa da Câmara.
Em 1696, a Câmara é reformada pelo governador Dom João de Lencastro, que mandou construir a torre abobadada, com sino fundido em 1615, além de nova sala de audiência e novas salas de segredo.
O então governador Dom. Fernando José de Portugal, em 1795, autorizou reforma quando foi construída a cadeia, enfermaria e a cisterna. Em 1885, foi encomendado um projeto ao arquiteto baiano Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoá para a realização de nova reforma do Paço, que ganha nova fachada, recoberta de decoração renascentista e gradis de ferro entre as arcadas. A antiga torre é substituída por torreão e o sino por relógio elétrico de quatro mostradores iluminados.
Na administração do presidente Freire Filho, em 1894, completou-se a instalação de mármore do vestíbulo e corrimões da escada de acesso à sala da assembleia. Além disso, foram assentando degraus, também de mármore branco, na descida para o pátio interno.
Por determinação do então prefeito Antonio Carlos Magalhães, a fachada externa é restaurada e retorna ao seu estilo original colonial, isso no ano de 1970. Nessa época, a Prefeitura também funcionava no Paço.
Em 2001 são realizadas novas reformas no Paço e instalado o Memorial, que passa a ocupar o andar térreo da ala sul do prédio.
Fonte: Biblioteca IBGE
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